Táxis vs Uber

Neste post algumas considerações (iniciais) sobre a batalha Uber vs Táxis. Acho essa discussão interessante por conta dos novos modelos de economia compartilhada que tem surgido no mercado, o Uber é apenas um de muitos que já existem e dos que estão por vir.


Táxi


Breve resumo da história do táxi
  • Na Idade Média o transporte era feito por carruagens puxadas por cavalos;
  • Em 1605, em Londres popularizaram-se as hackney, que eram carruagens de aluguel;
  • Em 1635, o Parlamento inglês cria uma lei para regularizar o serviço das carruagens, o Hackney Carriage Act, devido aos engarrafamentos gerados na cidade;
    Em 1868, os riquixás (rickshaw) surgiram no Japão, eles eram mais rápidos que as liteiras e se tornaram mais populares. Eram puxados por pessoas;
  • Em 1891, o alemão German Wilhelm Bruhn inventa o taxímetro;
  • Em 1897, em Stuttgart, Friedrich Greiner criou a primeira companhia de táxis motorizados;
  • Em 1907, New York, Harry N. Allen é o primeiro a pintar o táxi de amarelo, pois considera como a melhor cor para ser vista de longe;
  • Em 1934, dois mil taxistas entraram em greve em Times Square, New York. O prefeito da cidade estava sendo subornado pela empresa Checker, que praticava preços abusivos nas viagens;
  • Em 1937, o prefeito assinou o Haas Act, que introduziu licenças oficiais para os taxistas e liberou uma quantidade definida de placas, ou seja, só quem tinha estas placas poderia ser taxista. Com isso a prefeitura queria garantir uma melhor fiscalização do serviço;
  • Os rádio-táxis surgiram nos anos 1940, facilitando a busca de clientes. No Brasil esse serviço surgiu em 1976, em Curitiba.
Táxi antigo
Como funciona o taxímetro

  • A cobrança da corrida do táxi começa no instante em que o passageiro entra no carro. Nessa hora, o taxímetro começa a funcionar, exibindo no visor o valor da chamada tarifa inicial _ que varia de cidade para cidade (ou região da cidade);
  • Em seguida, entra em ação um microprocessador embutido no taxímetro. É ele que identifica quando o carro está andando ou parado. A partir desses dados, o dispositivo adiciona um determinado valor à tarifa inicial;
  • Para saber se o táxi está andando ou não, o microprocessador precisa estar conectado ao odômetro, uma peça presa ao eixo do carro que calcula a quilometragem percorrida. A distância que o odômetro mede serve de base para o cálculo da corrida;
  • Com o carro andando, o microprocessador recebe pulsos elétricos do odômetro. A cada quilômetro percorrido, a conta cresce;
  • Quando o táxi está parado, o taxímetro não recebe pulsos elétricos, mas a corrida fica mais cara a cada minuto parado. A conta final é proporcional à distância rodada e ao tempo parado.


Uber


O Uber surgiu em 2010 e funciona da seguinte forma:

  • o motorista se cadastra no site, e toda viagem que faz, recebe 80% do pagamento, enquanto o Uber fica com os 20% restante;
  • O cliente instala o aplicativo no celular, faz o pedido de um motorista pelo app, e paga pelo app, cadastrando seu cartão crédito;
  • Depois da viagem o cliente tem que dar uma nota para o motorista, os motoristas com nota baixa são "convidados a se retirar" da prestação do serviço;
  • Ele costuma ser 20% mais caro que um táxi comum. 

Quem pode pegar táxi?

Quem tem dinheiro, pois não é barato andar de táxi.

Estive em Belo Horizonte ano passado, desci na rodoviária era 6h da manhã, e como não sabia como chegar no hotel, peguei um táxi: Paguei R$20,00 na viagem. No dia de voltar, como tinha tempo livre, fui andando pela avenida Afonso Pena até a rodoviária, levei 20 minutos. Vi dezenas de ônibus fazendo o mesmo trajeto. Achei caro, R$10,00 estaria muito bem pago.

Claro, você paga também pela comodidade: o táxi busca a pessoa onde ela está; mais rápido que o ônibus, leva onde ela quer ir pelo melhor caminho; tem espaço para carregar suas malas; funciona nos horários em que os ônibus estão fora de circulação.

O mercado que o Uber explora é o mesmo. As pessoas que não se importam em pagar R$20,00 pelo conforto do táxi, talvez não se importem em pagar R$35,00 em uma viagem ainda mais confortável, recebendo água, ouvindo a música que quer e em um carro mais luxuoso _ pura ostentação.

You talkin' to me? Then who the hell else are you talking... you talking to me?

Legislação


O serviço de táxis é controlado pelo governo para evitar o monopólio, concorrência desleal, cartel e preços abusivos _ e fazer o governo ganhar um dinheiro com as taxas. O taxista tem uma série de obrigações a cumprir graças a Lei nº 12.468 que regulamenta a profissão:

[Sempre lembrando: as legislações ficam desatualizadas no minuto seguinte de sua aprovação, além de não contemplarem todas as possibilidades sobre um tema. Então sempre é interessante verificar se determinada lei pode ser questionada e talvez revista ou revogada].

"Além da habilitação para conduzir veículo automotor, em uma das categorias B, C, D ou E, eles deverão fazer cursos de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos e ter certificação específica para exercer a profissão, emitida pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço. Essa lei também garante aos profissionais, inscrição como segurado do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), ainda que exerça a profissão na condição de taxista autônomo, taxista auxiliar de condutor autônomo ou taxista locatário; e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), para o profissional taxista empregado."

Para o motorista do Uber, no entando, basta ter um carro, documentos e saber dirigir.

Neste artigo de Scott Beyer How To Solve The Uber vs Taxi Conflict? Medallion Reform, ele diz [resumidamente]:

Nos EUA os taxistas tem que pagar pelo alvará (medallion) para dirigir o táxi, além de pagar uma taxa anual para atualizar o documento.

Este ano, em São Francisco, a prefeitura abriu mão da cobrança da taxa anual. Atualmente, o alvará custa U$250.000,00 e a taxa anual é de U$1.000,00. Com isso, eles esperam equilibrar um pouco a disputa do mercado entre táxis e o uber.

Scott diz que o caminho é este, acabar com o cobrança do alvará e desregulamentar o mercado. Assim qualquer um pode competir de forma justa.

Ele recomenda que o governo (o contribuinte) pague um valor para as pessoas que pagaram pelos alvarás, de forma que elas não saiam totalmente no prejuízo [o que é um absurdo], mas também reconhece que os taxistas foram privilegiados pela reserva de mercado, então talvez o governo não deva fazer isso.


Tendência

O Uber vem crescendo cada dia mais, ele funciona em 57 países, em mais de 300 cidades. Será difícil para os taxistas vencerem a batalha. Algo me diz que eles terão de coexistir, e isso significa que os táxis deverão melhorar a prestação de seu serviço se não quiserem sofrer mais prejuízos.

Com o avanço da tecnologia e com as novas possibilidades que ela nos traz, como este modelo de economia compartilhada, acho difícil que os taxistas consigam manter para sempre esta reserva de mercado.

Para os próprios taxistas existem os aplicativos easytaxi e os 99taxis, onde as pessoas localizam e chamam os táxis.

Soluções como a da Califórnia e outras que amenizem o custo dos taxistas, podem ajudá-los a se manterem em pé de igualdade na concorrência. Não sei se o caminho é liberar geral, pois tendo a acreditar que tudo que corre solto na economia, acaba na mão de um único grupo econômico que domina o mercado e faz o que bem entender.

Fontes

Tech Tudo - Entenda a polêmica entre o aplicativo Uber e os taxistas no Brasil
Forbes - Uber Vs. Taxis: One City's Incredibly Simple Solution To The Turf War
Tecnocast - Tecnocast 018 – Uber e a economia compartilhada

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7 Comentários

  1. Tenho uma dúvida.Quando você diz "pois tendo a acreditar que tudo que corre solto na economia, acaba na mão de um único grupo econômico que domina o mercado e faz o que bem entender.", você quer dizer a criação de monopólios?
    Por que é exatamente a liberdade (a livre entrada de empresas e indivíduos em um mercado) que impede a criação de monopólios e muitas vezes as regulações criam reservas de mercado e monopólios.
    Se existe livre concorrência (não há barreiras ou regulamentações e a entrada no mercado é permitida a qualquer um que deseja) mesmo que exista só uma empresa ofertando nesse mercado, se essa empresa abusar de sua "posição privilegiada", cobrando preços abusivos e/ou oferecendo produtos ou serviços de qualidade que não agradem os consumidores, outras empresas podem ( e provavelmente vão entrar) nesse mercado e concorrer com a empresa "ineficiente", obrigando a outra empresa a oferecer produtos e serviços mais baratos ou de qualidade na concorrência pelo lucro que pode ser obtido pela demanda não atendida dos consumidores.
    Não concorda?

    "Fontes":
    As definições corretas de monopólio e concorrência - e por que a concorrência perfeita é ilógica
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1603
    Monopólio bom e monopólio ruim - como são gerados e como são mantidos
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1057

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    1. Andrius, não consigo concordar, não acredito em livre mercado. A Vivo comprou a GVT; a Ambev detém um grande número de cervejarias; a Claro, Net e Embratel pertencem ao Carlos Slim; as montadoras de veículos, postos de gasolina e até supermercados fazem cartel entre si; os bancos vão engolindo uns aos outros _ para ficar nestes exemplos. Eles dominam o mercado.

      Grandes empresas corrompem as democracias e as fazem permitir que seus interesses prevaleçam. Talvez num "baixo nível" as teorias sobre o capitalismo funcionem, mas no mundo real, no mundo de quem tem muito dinheiro e poder, elas não funcionam.

      O capitalismo e socialismo teórico se igualam aqui, são apenas teorias. Na vida real elas estão sujeitas a serem distorcidas e funcionar da forma que os poderosos querem.

      O importante a entender acho que é isso: quem tem poder não liga para as teorias, apenas quer ter mais poder e dominar o resto. Eles não ligam para qual -ismo, desde que possam dominar.

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    2. -Ricardo o blog só aceita 4.096 caracteres por comentário, meu “comentário” possui 10.000 caracteres, tentarei postar em 3 ou mais partes espero que isso não o incomode ;) -

      Ricardo, entendo que nenhuma teoria irá funcionar perfeitamente na vida real.
      Quanto a empresas que adquirem suas concorrentes (que podem ou não estar roubando parte de seu mercado (seus clientes) ) ou outras empresas, não há o que fazer se uma empresa oferece dinheiro para adquirir outra, a decisão de vender ou não essa empresa pertence a seu dono e é voluntária (ele quem avalia se ele valoriza mais o valor oferecido e acha que estará melhor com o valor monetário do que com a empresa ou valoriza mais possuir uma empresa e acha que pode estar em uma situação melhor assim.)
      Aliás nada o impede de pegar esse dinheiro e investir em bens de capital (estrutura física, máquinas...) e abrir outra empresa, inclusive no mesmo ramo.
      Um exemplo de mercado sem regulamentações ou regras é o mercado tecnológico, digital e de mídias sociais.O facebook por exemplo estava perdendo espaco de mercado para o instagram, o whatsapp e o snapchat, ele (o facebook) fez propostas aos três o whatsapp e o instagram aceitaram e o snapachat recusou. [ 1]
      Empresas como o whatsappp que foram criadas do zero e compradas por valores "astronômicos". [ 2]
      Mark Zuckerberg ao adquirir essas empresas só esta cumprindo seu papel de empreendedor, reinvestindo uma parte de seu capital . [ 3]

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    3. Quanto ao mercado de telefonia ele é cartelizado pela agência reguladora [4] (Anatel).
      Citando o artigo [5]:
      “O que nós temos nestes setores regulamentados é uma brincadeira de capitalismo. No Brasil, Vivo, Oi, TIM e Claro brincam de concorrência umas com as outras — concorrência capitalista, no entanto, nunca existiu. Essas empresas são protegidas pelo governo de potenciais concorrentes, e vão empurrando com a barriga as inovações, e cobrando altíssimos preços por serviços porcos. Todas são recordistas de reclamações no Procon. Dado que todo mundo que está lendo esse artigo possui um celular, eu não preciso me alongar neste ponto. O que precisa ser dito é que toda essa regulamentação e a própria existência da Anatel são desnecessárias e só existem em decorrência de argumentos caquéticos e totalmente refutados. O economista Felipe Rosa explica magistralmente esta situação:
      O argumento pró intervenção da Anatel é julgado como necessário para que se evite práticas predatórias no setor (preços exageradamente baixos) ou preços monopolísticos (alto grau de poder de mercado). Ora, preços baixos são benéficos ao consumidor e preços altos (quando não há barreiras legais a entrada e saída de concorrentes) tendem a ser expurgados do mercado no curto prazo. Logo, a regulação não faz sentido quando a competição é cataláctica.
      Porém, tal característica competitiva é impedida atualmente pela Anatel que também regula a quantidade de empresas que atuam por região, assim como, proíbe a livre entrada e saída de empresas ofertantes de produtos e serviços no atacado e no varejo. Essa combinação no controle de entradas e saídas de produtos e empresas, somadas ao rígido regime tarifário imposto pela Anatel, são aspectos preponderantes para o fraco desempenho brasileiro no setor quando o comparamos ao britânico.
      [...]
      A Anatel ao regular a entrada e saída de empresas nas telecomunicações, está protegendo as concessionárias que possuem a outorga de ofertar o serviço em suas regiões. Tal ação garante as quatro empresas dominantes nesse segmento total e completa segurança contra a entrada de potenciais concorrentes. Essa característica de mercado proposta pela agência reguladora brasileira carteliza o mercado institucionalmente, tornando o arranjo concorrencial propício para uma política de preços altos e/ou serviços ineficientes. [Privatização Vs. Desestatização: A Escola Austríaca e o caso das telecomunicações, Universidade Federal de Santa Catarina, 2011]”
      Um exemplo prático e real de livre mercado na área de telefonia veja a Guatemala [6]
      Outro exemplo é o teoria da captura regulatória da Escola de Chicago que diz : “De acordo com essa teoria, um setor sob estrita regulamentação governamental (por exemplo, o setor de telefonia, o setor elétrico, o setor aéreo e o setor de água tratada e saneamento básico) acabará capturando o governo, conseguindo fazer com que ele, o governo, aprove leis e novas regras regulatórias que favoreçam justamente esse setor que está sendo regulado.” [7]

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    4. Quanto a “Talvez num “baixo nível” as teorias sobre o capitalismo funcionem, mas no mundo real, no mundo de quem tem muito dinheiro e poder, elas não funcionam” e “Na vida real elas estão sujeitas a serem distorcidas e funcionar da forma que os poderosos querem”, concordo plenamente que a natureza humana não é perfeita e que não somos “anjos”, e os autores que fazem essas teorias também sabem isso:
      Citando artigo [8]
      “[Nota do IMB: o que nos leva à conclusão: o mercado, por si só, é amoral. O mercado é simplesmente a arena na qual ocorrem interações voluntárias entre indivíduos. O mercado é simplesmente um sistema social baseado na troca voluntária de títulos de propriedade. Em si mesmo, ele não é nem moral nem imoral. Mas ele é o melhor meio a ser utilizado para alcançar fins altamente morais (ainda não foi inventado um melhor mecanismo para, por exemplo, melhorar o padrão de vida das pessoas). Tudo depende da moralidade das pessoas que estão atuando nele.
      E se houver alguma proposta para "regular o mercado com o intuito de melhorar os fins alcançados", então o autor da proposta tem de provar que os reguladores não apenas são pessoas perfeitamente prescientes no quesito econômico (elas sabem exatamente quais serão as consequências de suas intervenções sobre a ação humana de milhões de indivíduos), como também são pessoas de padrões éticos e morais completamente ilibados e imaculados — ou seja, pessoas que não existem na terra.]”
      E artigo [9]
      “Sim, é verdade que o livre mercado ignora os pobres — só que ele ignora os pobres justamente porque ele não reconhece os ricos. O livre mercado não é um "respeitador de pessoas". O livre mercado é simplesmente uma maneira organizacional de criar bens e serviços por meio da livre concorrência. Ou seja, trata-se de um arranjo em que a entrada na arena da produção e da comercialização é livre, não dependendo de autorizações ou permissões estatais. Trata-se de um arranjo que permite que milhões de pessoas cooperem e compitam sem que seja necessário exigir autorizações preliminares de pedigree, nacionalidade, cor, raça, religião ou riqueza.
      Livre mercado significa transações voluntárias; significa uma justiça impessoal na esfera econômica. Livre mercado não tolera protecionismo, subsídios e favores especiais concedidos por aqueles que estão no poder. Por isso, o livre mercado é, em sua essência, contra a coerção, a espoliação, o roubo e todos os outros métodos anti-mercado criados por governos para privilegiar alguns poucos poderosos em detrimento de todo o resto. O livre mercado é o único arranjo que permite que qualquer indivíduo possa concorrer em qualquer área da economia (mas que não dá garantia nenhuma de sucesso). O livre mercado, por fim, permite que os mortais ajam moralmente porque eles são livres para agir moralmente.
      Sim, é necessário admitir que a natureza humana é defeituosa, e que essas imperfeições muitas vezes serão refletidas no mercado (e muito mais no governo, setor cujos integrantes detêm o poder e não estão submetidos à concorrência). Porém, o livre mercado é o único arranjo que possibilita a cada indivíduo agir de acordo com sua melhor moral e ser recompensado por isso, ao passo que o estatismo e a abolição da concorrência é o arranjo que premia (ou não pune) os imorais e desleixados.
      Nenhum defensor do livre mercado nega a existência de empreendedores salafrários; nós apenas acreditamos — e para isto baseamo-nos na sólida teoria econômica — que, quanto mais livre e concorrencial for o mercado, mais restritas serão as chances de sucesso de vigaristas, e mais honestas as pessoas serão forçadas a se manter. E elas terão de ser honestas não por benevolência ou moral religiosa, mas sim por puro temor de que, uma vez descobertas suas trapaças, elas serão devoradas pela concorrência, podendo nunca mais recuperar sua fatia de mercado e indo a uma irrecuperável falência.”

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    5. Quando a corromper as democracias, creio que o sistema democrático em si gera incentivos para a que os indivíduos sejam corrompidos, essa é a minha visão após ler A Lei [10] e os Ensaios [11] de Frédéric Bastiant e principalmente o livro Além da democracia [12] de Frank Karsten & Karel Beckman.


      “Referências”
      [1]- Por que o Facebook comprou o WhatsApp e o Instagram? Este gráfico explica
      http://www.tecmundo.com.br/facebook/60080-facebook-comprou-o-whatsapp-o-instagram-grafico-explica.htm
      [2] De faxineiro a bilionário, conheça a história do criador do WhatsApp
      http://www.fatosdesconhecidos.com.br/de-faxineiro-a-bilionario-conheca-a-historia-do-criador-do-whatsapp/
      [3] O capitalista possui um papel insubstituível na economia
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2112
      [4] Regulações protegem os regulados e prejudicam os consumidores
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1647
      [5] Celular ilimitado por R$30/mês - saiba como aqui
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1363
      [6] A Guatemala e seu exemplo de privatização
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1160
      [7] Sobre as privatizações (final)
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=646
      [8] Existe uma moralidade intrínseca ao livre mercado?
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2082
      [9] Os pobres, o livre mercado, e a moralidade deste arranjo
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1899
      [10]A Lei - Frédéric Bastiat-Versão PDF
      http://www.mises.org.br/files/literature/A%20Lei%20-%20miolo%20capa%20brochura.pdf
      [11] Frédéric Bastiat - Frédéric Bastiat- Versão PDF
      http://www.mises.org.br/files/literature/Fr%C3%A9d%C3%A9ric%20Bastiat.pdf
      [12] Além da Democracia - Frank Karsten e Karel Beckman – Versão PDF
      http://www.mises.org.br/files/literature/Al%C3%A9m%20da%20Democracia%20-%20Miolo%20brochura.pdf

      Outros artigos “interessantes”
      Cinco maneiras de se criar um monopólio
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1728
      Os reais beneficiados por um capitalismo regulado
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1876
      Seria o liberalismo uma ideologia a serviço de empresários?
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1714

      É impossível existir um mercado desregulamentado
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2024

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      Enfim poderíamos ficar nesse assunto eternamente e desculpa por “despejar” tanto conteúdo assim de uma vez .
      Também gostaria de perguntar se as postagens do blog com os álbuns do Iron Maiden vão continuar já que eles vão lançar The Books of Souls em setembro.
      Enfim, obrigado pela atenção e espero que tenhas um bom dia, abraços :).

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    6. desculpa a demora para responder. Sobre as questões econômicas fica para uma outra hora é muita coisa para ler e eu estou investindo meu tempo em outras coisas, mas logo chego aí. Sobre os posts do Maiden vou continuar sim, estou esperando sair o novo álbum para eu ouvir e analisar as letras para fazer a postagem. Abraços o/

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